AMR Corp., controladora da American Airlines, tornou-se a primeira companhia aérea dos EUA a adotar uma nova série de medidas para enfrentar a disparada dos custos com o combustível. A empresa anunciou mais cortes de capacidade, o plano de retirar de operação 75 aeronaves e novas cobranças de tarifa – incluindo uma taxação de US$ 15 sobre a primeira bagagem de cada passageiro a passar pelo check-in. A notícia fez as ações da AMR e de outras companhia aéreas despencarem nesta quarta-feira (21).

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"O setor aéreo, da forma como se constitui hoje, não consegue resistir aos preços do petróleo em US$ 125 o barril, principalmente quando isso se casa com uma economia dos EUA enfraquecida", disse o presidente e executivo-chefe da AMR, Gerard Arpey. "A nossa companhia e o setor não podem simplesmente esperar que as condições do mercado melhorem", afirmou.

Em abril, a AMR disse que até o final do ano planejava reduzir sua capacidade nas principais rotas domésticas para 4,6% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado. Para os vôos regionais, porém, a empresa previa um aumento de capacidade de 2%, e agora projeta uma redução de 10% a 11%.

Arpey declarou que a diminuição da capacidade têm por objetivo "significativos" cortes de custos, "bem como a criação de um equilíbrio mais sustentável entre oferta e demanda". Como resultado das medidas, o quadro de pessoal também será reduzido.

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A empresa pretende tirar de operação 40 a 45 jatos da frota da American Airlines. O conjunto dos aviões que deixarão de operar é formado basicamente pelos velhos MD-80, mas também por alguns Airbus A300. Na frota regional, os cortes incluem jatos e turboélices.

A AMR é a primeira companhia a cobrar tarifas sobre a primeira bagagem a passar pelo check-in, meses depois de as empresas começarem a cobrar pela segunda bagagem. Além disso, ela aplicou um aumento de US$ 5 sobre o total das demais taxas, para US$ 50. As informações são da Dow Jones.

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