Uma ameaça anônima de bomba interrompeu por três horas o trabalho de cerca de 700 funcionários do Ministério da Saúde lotados no anexo A. De acordo com o chefe da equipe do Corpo de Bombeiro, capitão Albuquerque, ?a denúncia de artefato explosivo chegou pelo Centro de Informação, Atendimento e Despacho (Ciad), do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, pouco depois das 8 horas da manhã, mas nada foi encontrado?. O chefe dos bombeiros informou que esta é a primeira vez esse tipo de denúncia é feita no Ministério da Saúde e a ligação está sendo investigada.

Imediatamente, quatro unidades e 15 homens da Polícia Militar se deslocaram para o ministério e o anexo A foi todo evacuado. Uma equipe da Polícia Militar e outra do Esquadrão de Bombas também trabalharam durante toda a manhã na ?varredura? do local e ?detecção de algum artefato explosivo?. Os funcionários do ministério permaneceram todo o tempo na porta do prédio aguardando a ordem para regressar ao trabalho, o que aconteceu ainda antes do meio-dia.

Segundo o sargento Passos, chefe da equipe do Batalhão de Bombas da Polícia Militar, a denúncia de bomba não se confirmou uma vez que ?foi feita uma varredura no local e nada foi encontrado?. Segundo o militar, houve o registro apenas de uma fumaça na sala 361-B, mas que não tinha nada a ver com o fato. Ele liberou o local e todos os funcionários regressaram aos seus postos de trabalho. Para ele, a ligação foi ?um trote de mal gosto e que só prejudica o trabalho dos funcionários, da polícia e do Corpo de Bombeiros?.

A assessoria de Comunicação do ministério da Saúde informou que, tão logo o anexo A foi liberado pela Polícia Militar, os funcionários retornaram aos seus postos de trabalho para dar continuidade ao expediente. Ainda segundo a assessoria, o ministro Humberto Costa foi informado do que havia acontecido e se manteve tranqüilo, aguardando a liberação do prédio. O Ministério da Saúde vai divulgar uma nota oficial sobre o assunto. Uma creche de filhos de funcionários do ministério funciona no anexo A, mas nenhuma criança estava no local por que a unidade está em reformas.
continua após a publicidade

continua após a publicidade