O nordeste é a região brasileira onde os terremotos são mais freqüentes, mas é na Amazônia onde apresentam maior magnitude. A constatação é do romeno Vasile Marza, coordenador do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).

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O terremoto de maior potencial destrutivo já identificado no Brasil atingiu o município de Porto dos Gaúchos, no norte do Mato Grosso, em 1955. Pontuou 6,6 na escala Richter, que vai até dez. No mundo, o recorde é do terremoto que em 1990 causou estragos no Chile: 9,9 pontos na escala Richter.

Segundo Marza, 99,4% dos abalos sísmicos acontecem nas bordas das placas tectônicas, cujas movimentações e acomodações provocam os tremores na superfície da terra. O Brasil fica sobre uma única e grande placa tectônica, a Placa Sul-Americana. "É por isso que os terremotos aqui não são motivo de grande preocupação. Mesmo os da Amazônia, apesar de terem maior magnitude, são mais profundos, então causam menos efeitos na superfície. Além disso, geralmente ocorrem em áreas despovoadas", explicou o sismólogo.

O último terremoto registrado no Brasil, no dia 8 de fevereiro deste ano, teve como epicentro o município de São Gabriel da Cachoeira, no norte do Amazonas. Atingiu 4,4 pontos na escala Richter.

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