Existem hoje 42 unidades de conservação (UCs) na Amazônia, englobando cerca de 30,5 milhões de hectares de floresta protegida. A informação é do coordenador do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), Ronaldo Weigand, que está em Manaus participando de reuniões com algumas das equipes que administram essas áreas. O programa Arpa integra as ações sob supervisão da diretoria de Áreas Protegidas da Secretaria de Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Embora tenha entrado em operação apenas em 2003, o Arpa existe desde 2000. Nos seus quatro primeiros anos, segundo Weigand, deveriam ter sido preservados, por meio da criação de UCs, 18 milhões de hectares. Metade deles, com UCs de proteção integral e a outra parte com unidades de uso sustentável. Até agora já foram criadas 23 UCs, abrangendo uma área de 16 milhões de hectares.
A meta geral do Arpa, que tem previsão de 10 anos de duração, é atingir um total de 50 milhões de hectares de área protegida na Amazônia. Para isso, é preciso cuidar dos 14,5 milhões de hectares de UCs anteriores ao programa, fortalecer os 16 milhões de hectares de novas UCs e criar pelo menos mais 19,5 milhões de hectares de parques, reservas biológicas, estações ecológicas, reservas extrativistas ou reservas de desenvolvimento sustentável.
A rigor, a meta deveria ser cumprida até 2010, mas o MMA considera 2003 como marco inicial do programa e, portanto, 2013 como seu ano de término.