Apesar de o ex-secretário-geral do PT , Silvio Pereira, ter afirmado desconhecer os empréstimos contraídos pelo partido, o senador Alvaro Dias (PSDB/PR) apresentou à CPI um relatório que teria a assinatura do próprio Silvio apontando três empréstimos: R$ 2,7 milhões no BMG; R$ 19 2 milhões no Banco do Brasil e R$ 5,3 milhões no Banco Rural, além de outros credores. Dias diz que esses empréstimos feitos no BB são "absolutamente irregulares", uma vez que não têm assinaturas de fiadores.

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"O BB praticou irregularidades para servir aos interesses do governo do PT", disse o senador tucano, que perguntou também a Silvio Pereira se teria participado da indicação do petista Henrique Pizolato para a diretoria de marketing do BB. Silvio negou que tivesse participado dessa indicação. Em seguida, o senador Alvaro Dias encaminhou à CPI requerimento pedindo a convocação de Pizolato para que ele explique a intermediação nesses contratos, como também a notícia de que teria recebido R$ 326 mil em dinheiro do empresário Marcos Valério.

Silvio reiterou que não operava em nome do governo nas negociações sobre nomeações. Disse que os partidos da base faziam as reivindicações e que sempre brigou para que os acordos entre o PT e essas legendas fossem cumpridos.

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