São Paulo, 15 (AE) – Cerca de 450 alunos da Universidade de São Paulo (USP), incluindo estudantes de campi do interior, decidiram, em assembléia ontem à noite, aderir à greve dos funcionários e professores. O encontro, realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), durou quatro horas.
Segundo um dos diretores do Diretório Central de Estudantes da USP (DCE), Rodolfo Vianna, haverá uma nova reunião na quinta-feira para continuar o debate sobre as reivindicações: o aumento salarial de 16% para os funcionários e professores, o aumento da parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destinada às universidades de 9,57% para 11,6%, o fim das fundações na USP e mais democracia interna nas instâncias decisórias – como eleições diretas para reitor.
Na assembléia anterior, realizada no dia 2, já havia sido decidido indicativo de greve, quase sendo deflagrada a paralisação. De acordo com Vianna, mesmo que funcionários e professores retomem as atividades, há a possibilidade de os alunos continuarem a paralisação.
Hoje, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) pretende fechar os portões da Cidade Universitária, a partir das 5 horas. Amanhã, haverá passeata dos servidores das universidades estaduais na Avenida Paulista.
Alunos da USP aderem à greve de professores e funcionários
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