Os professores escalados e submetidos, no início do ano letivo, à capacitação para executar os exames prévios de acuidade visual, nessas crianças, devem repassar as fichas preenchidas às secretarias de Educação para agilizar o desempenho escolar do aluno com problema de visão, em sala de aula.
As fichas contendo as informações sobre os exames são o primeiro passo para que o FNDE, responsável pelo Programa Nacional Saúde do Escolar (PNSE), tenha noção de quantos alunos necessitam ser encaminhados ao médico oftalmologista para exame minucioso da visão e, desses, quantos terão que usar óculos para correção visual.
Estratégia – o FNDE adotou nova estratégia de execução para a campanha. Este ano será feita licitação e a empresa vencedora da concorrência fará os exames médico-oftalmológicos nas crianças que necessitarem de consulta. Após o diagnóstico, as prefeituras farão convênio para receber o recurso destinado à aquisição dos óculos.
O Programa dispõe de R$ 16,1 milhões para essa finalidade e prevê que três milhões de crianças das redes estadual e municipal sejam submetidas a exames prévios. Acredita-se que 300 mil alunos podem sofrer algum tipo de deficiência visual e necessitem de tratamento.
Estatística – De acordo com estudo realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, aos sete anos de idade, entre 6% e 7% das crianças em idade escolar têm problemas visuais que, se não forem corrigidos, dificultarão seu desenvolvimento educacional e social, geralmente provocando a evasão escolar e a repetência.
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