Alta dos alimentos eleva inflação para 2,95% em Curitiba

O IPC de Curitiba relativo ao mês de novembro, ficou em 2,95%, segundo levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Relativo a famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos, o Índice de Preços ao Consumidor foi “empurrado” principalmente pelo grupo “alimentos e bebidas”, que teve o maior peso na composição, com alta de 6,23%, a maior variação desde o início do cálculo do IPC, em janeiro de 1999.

Subiram os preços de almoço e jantar (3,70%), açúcar refinado (40,10%), pão francês (9,27%), frango inteiro resfriado (19,17%), arroz (16,05%), café em pó (11,01%), tomate (36,57%) e leite pasteurizado (3,30%). Com o resultado, o acumulado do ano ficou em 10,33%.

A influência do dólar, que provocou aumentos expressivos em alguns itens do grupo Alimentos e Bebidas, também foi responsável pela alta nos combustíveis. O segmento Transporte e Comunicação foi o segundo com maior influência no IPC do mês, tendo subido 3,42%.

O aumento foi puxado pelos preços do álcool combustível (25,08%), gasolina (9,34%), conserto de veículos (5,95%), tarifa de ônibus urbano (4,78%) e automóvel de passeio nacional zero km (1,88%). A queda mais expressiva no grupo foi do automóvel de passeio e utilitário usado (0,71%).

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