Alta do varejo em 2006 reflete melhora de renda e crédito

O crescimento de 6,2% nas vendas do comércio varejista em 2006 resultou de fatores como melhoria da renda real do trabalho, aumento da massa salarial, estabilidade no emprego, câmbio – favorecendo as importações -, e crédito, além de estabilidade econômica e política, segundo listou o técnico da coordenação de comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Reinaldo Pereira.

Segundo ele, a forte diferença no resultado registrado no ano passado no comércio, em relação ao crescimento anual da indústria (2,8%) tem relação com o câmbio e o conseqüente aumento das importações. "Eu acredito que o câmbio tenha contribuído para a diferença nos resultados do comércio e indústria, porque dificultou as exportações e beneficiou as importações", disse.

Pereira disse que não é possível fazer uma relação direta entre os resultados do setor industrial e o varejo porque, na indústria, há a porção do mercado externo a influenciar a produção, e não apenas o impacto do mercado doméstico, como ocorre com o varejo. "O descolamento da indústria com o comércio tem uma torneira que é o mercado externo, não é uma coisa colada como se a produção industrial estivesse voltada exclusivamente para o mercado interno", argumentou.

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