Rio – O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede o impacto da inflação entre os idosos, subiu 0,82% no primeiro trimestre, quase a metade da taxa registrada no quarto trimestre do ano passado (1,54%). A perda de fôlego na alta dos preços dos alimentos, cuja elevação passou de 2,31% para 0,22% do quarto trimestre de 2005 para os primeiros três meses deste ano, levou ao resultado, anunciado hoje (7) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O economista da instituição, André Braz, avaliou que o cenário da inflação do idoso é positivo e parecido com o que está ocorrendo com a inflação da população em geral – também beneficiada por desacelerações nos preços dos alimentos. "No final do ano passado, os preços dos alimentos estavam pressionando muito para cima a inflação do idoso. Mas agora a situação inverteu: eles estão ajudando a taxa a ser mais baixa", comentou Braz.
De acordo com Braz, o bom comportamento nos preços dos alimentos ajudou a conter o impacto, na inflação do idoso, do aumento expressivo no preço dos combustíveis. Os preços no setor subiram 7,24%, ante 4,96% no último trimestre do ano passado.