Alimentos e educação baixam inflação semanal

Rio – Gastos com alimentos e educação fizeram cair o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para 0,45% na primeira prévia de fevereiro, o menor resultado desde a quarta semana de outubro do ano passado (0,42%). O preço do alcool combustível, que vinha em movimento de alta também desacelerou. Os dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas mostram que a redução foi de 0,20 ponto percentual, na comparação com a última semana de janeiro (0,65%).

No grupo alimentação houve queda nos preços de 18 dos 21 itens pesquisados e a variação passou de 0,59% na última semana de janeiro para 0,07% nesta primeira prévia. Os destaques foram hortaliças e legumes (-0,54% para ?2,27%), Arroz e feijão (2,87% para ?1,13%) e carnes bovinas (-2,47% para ?3,12%).

No grupo educação, leitura e recreação, a maior contribuição para desacelerar o IPC-S veio da redução nos gastos com cursos formais (matrículas escolares). A taxa passou de 2,81% para 2,22%. Vestuário (-0,92% para 01,17%), saúde e cuidados pessoais (0,55% para 0,41%), despesas diversas (0,51% para 0,39%) e habitação (0,14% para 0,10%) também pesaram no resultado da primeira semana de fevereiro.

O grupo transportes foi o único que apresentou alta no período, passando de 1,42% para 1,61%, ainda influenciado ainda pelo aumento nos preços dos combustíveis e lubrificantes (2,33% para 2,38%) e de transporte público (0,54% para 0,88%). O álcool combustível, que vinha mantendo estabilidade nos preços, apresentou queda. A taxa ficou em 9,06%, contra os 10,23% da última semana de janeiro. O resultado, no entanto, não foi suficiente para impedir a alta no grupo transportes.

Os preços para o cálculo do IPC-S referem-se a cerca de 450 produtos e serviços agrupados em sete classes de despesas de famílias com renda mensal de até 33 salários mínimos.

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