Alimentos e combustíveis contribuem para deflação no IGP-10

Os alimentos processados, os combustíveis, os legumes e frutas foram os
principais responsáveis pelo recuo de 0,67 ponto percentual no Índice de Preços
por Atacado (IPA) do mês de junho, em relação ao de maio.

De acordo com
o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o IPA apresentou
uma variação de -1,10%, contra -0,43% no mês anterior. O IPA é um dos
componentes do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), que registrou variação
negativa de -0,41%. Os outros dois componentes são o Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

O
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,51% ? queda de 0,42
ponto percentual em relação à taxa de maio (0,93%). Das sete classes de despesas
que formam o IPC, cinco tiveram redução nos preços este mês. Os itens que mais
contribuíram foram os setores de Alimentação (passou de 1,24% para 0,41%), com
destaque para o grupo Hortaliças e legumes, cuja taxa caiu de 5,32%, em maio,
para 2,98%; e o de Transportes. Neste caso, o destaque foi para os itens
Transporte público urbano, que passou de 2,22% para 0,10%, e Combustíveis e
lubrificantes (de 0,22% para ?0,67%).

Quanto ao Índice Nacional de Custo
da Construção (INCC), a variação foi de 2,21% em junho, em relação à taxa de
0,64% registrada em maio. O item Materiais apresentou queda de preços em 26 dos
44 itens pesquisados, enquanto a variação do item Serviços passou de 0,38% para
0,13%. O item Custo da Mão-de-Obra subiu para 4,53% em junho, em razão dos
reajustes salariais nas cidades de Brasília, Fortaleza, Florianópolis e São
Paulo. Em maio, o reajuste salarial dos trabalhadores do setor, na cidade do Rio
de Janeiro, já havia contribuído para a variação de 0,80% no índice

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