A prefeitura de Curitiba abrigou a maioria dos funcionários comissionados do governo anterior, mas foi o Tribunal de Contas que acolheu alguns dos auxiliares de confiança e mais próximos do ex-governador Jaime Lerner (PFL).
Um dos colaboradores mais fiéis do ex-governador do Paraná, Gerson Guelmann, é o mais novo assessor de planejamento da presidência do Tribunal de Contas, com remuneração prevista de R$ 3,4 mil.
O presidente do TC é o conselheiro Henrique Neigeboren, cunhado do ex-governador.
No gabinete de Neigeboren também está a ex-secretária particular de Lerner, Duda Camargo, que no Palácio Iguaçu estava nomeada como assessora especial. No Tribunal de Contas, Duda foi designada para a função de assessora de gabinete do presidente.
Para o gabinete de Neigeboren também foi Eduardo Paim, que exercia a função de sub-chefe da Casa Civil do governo Lerner.
Lerner já havia indicado para o Tribunal, um ano antes de deixar o cargo, dois outros assessores. O jornalista Jaime Lechinski, que foi seu secretário de Comunicação na primeira gestão de Lerner, e o assessor especial Caio Soares. Os dois assumiram as vagas de auditores do Tribunal de Contas.
A meio ano do fim do segundo mandato, Lerner tentou indicar Guelmann para uma vaga de conselheiro. Foi impedido por uma decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou a indicação uma prerrogativa dos procuradores do Ministério Público no TC.
Já o jornalista José Roberto da Silva, que comandava a redação do Palácio Iguaçu, passou a ocupar a coordenação de comunicação do Tribunal de Contas. (Leia mais na edição de amanhã de O Estado do Paraná)