A Alemanha caminha para ser o país com mais investimentos diretos no Brasil, superando os Estados Unidos e a Espanha, que, nos últimos sete anos, passou todos os concorrentes com um programa de aplicação de recursos nos setores de energia, telecomunicações e financeiro. As estimativas de investimentos de US$ 7,7 bilhões nos próximos cinco anos das dez maiores multinacionais alemãs instaladas no Brasil e de US$ 10 bilhões em infra-estrutura, também nos próximos cinco anos, podem somar-se ao estoque de US$ 19 bilhões de capital alemão já existente no País. Com isso, os recursos da maior economia da União Européia no Brasil somariam US$ 36,7 bilhões, metade do PIB chileno.

Segundo o presidente do Conselho Integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Ingo Plöger, a Alemanha despertou agora o interesse pelo Brasil porque a unificação alemã, que coincidiu com o período das privatizações no Brasil, consumiu muitos recursos. Nos próximos cinco anos, informou o executivo, mais de cem empresas alemãs pretendem se instalar no Brasil. Atualmente, existem cerca de 1,2 mil empresas de capital alemão no Brasil, entre pequenos, médios e de grande porte, empregando cerca de 250 mil pessoas e com um faturamento aproximado US$ 33 bilhões.

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