“Queremos que seja cobrado o justo. Não vamos explorar ninguém na Copa. Nossa visão é para o futuro”, afirmou Staffelt. A estimativa é de que 8 mil torcedores brasileiros viajem para a Alemanha na Copa de 2006.
Os 12 estádios que irão abrigar o evento já estão praticamente prontos. Juntos, consumiram 1,5 bilhão de euros. Serão cinco novos (Frankfurt, Gelsenkirchen, Hamburgo, Leipzig e Munique), quatro reformados (Berlim, Hannover, Colônia e Nuremberger) e três ampliados e modernizados (Kaiserslautern, Dortmund e Stuttgart). Em obras de infra-estrutura rodoviária, foram gastos mais 3,4 bilhões de euros.
As vendas de ingressos começam no dia 1º de fevereiro de 2005. Serão oferecidos 3,2 milhões de bilhetes, todos com o chip RFID (radio frquency identification) para o monitoramento do controle eletrônico das entradas.
“O sistema da venda de ingressos ainda não foi definido. Como é uma questão delicada, a Fifa e o Comitê Organizador ainda estão discutindo qual será a melhor maneira de vender os ingressos”, afirmou Adriana Martins, representante do Centro de Turismo Alemão – DZT.
Os ingressos custarão, em euros, entre 45 (jogo da primeira fase, categoria 4) a 600 (na final, categoria 1), ou convertendo para o dinheiro brasileiro, entre R$ 140 a R$ 2.400.
Munique foi escolhida para sediar o Centro de Imprensa, que será erguido nas dependências do Neue Messe München, um complexo de centro de feiras da cidade. Terá 40 mil metros quadrados para atender cerca de 20 mil jornalistas que são esperados para cobrir o Mundial.
Além disso, as 64 partidas serão transmitidas em alta resolução em dois formatos (16:9, usado no Japão, e 4:3, no Brasil). Em campo, serão 20 câmeras no estádio, permitindo novos ângulos para a cobertura de um jogo de futebol.
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