A Alemanha já descobriu a fórmula para conquistar a quarta Copa do Mundo de sua história, ou pelo menos pensa assim. Na opinião dos jogadores e do técnico Rudi Voeller, se o time neutralizar os contra-ataques do Brasil, terá mais de meio caminho andando para ficar com a taça. ?Esse é o ponto forte da seleção brasileira, que tem jogadores rápidos como o Ronaldo e o Ronaldinho?, explicou Voeller.

Por isso, os alemães entrarão em campo com um esquema extremamente defensivo, iniciando a partida como time pequeno jogando na capital contra Corinthians, Palmeiras ou São Paulo. Tanto que o substituto do meia Ballack, que arma as jogadas e faz gols – já marcou dois nesta Copa – será um volante, ?grossão?, mas muito marcador: Jens Jeremies, de 28 anos.

O treinador disse que só confirmará a escalação na noite deste sábado e contará aos jogadores durante o jantar, mas está praticamente definida a entrada do atleta do Bayern de Munique. Jeremies tem um ponto a seu favor, que pesa bastante na sua escolha para o time titular. Tem experiência na seleção e já disputou uma Copa do Mundo, em 1998, na França. Chegar ao ataque  porém, não é seu forte. Marcou apenas um gol com a camisa alemã. 

Ballack, por outro lado, fez o da classificação contra os Estados Unidos, pelas quartas-de-final, e diante da Coréia do Sul, na semifinal. ?É quase impossível substituir o Ballack?, exagerou Voeller.

Embora joguem todo o favoritismo para o lado do Brasil, o técnico alemão e os atletas acham que a equipe européia leva vantagem num aspecto. Conhece todos os jogadores rivais muito bem. ?São estrelas e estão sempre atuando em campeonatos importantes da Europa?, comentou Voeller. E Felipão, será que já viu Ramelow, Metzelder, Schneider e Bode jogarem?

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