O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), avisou que não vai negociar com os manifestantes que invadiram a Câmara enquanto eles não se retirarem da Casa. "Vou mandar prender todos. De preferência, pelos seguranças da Casa", afirmou o deputado, em pronunciamento no plenário. No corredor, um repórter lhe perguntou como seria possível prender os manifestantes se ele próprio não queria a entrada no local do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que está concentrado em frente ao Congresso. "Vou mandar prender todos", repetiu Aldo Rebelo.

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Durante discurso de Rebelo na Mesa da Câmara o ambiente era tomado por gritos dos manifestantes, que mantém ocupado o Salão Verde da Câmara.

Os manifestantes se dizem militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) e afirmam que querem entregar uma carta ao presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Durante a invasão da Câmara, os integrantes do grupo quebraram duas portas de vidro da Casa, houve confronto com seguranças, e várias pessoas ficaram feridas.

Rebelo conversou rapidamente com o líder do MLST, Bruno Maranhão e avisou que não haverá negociação enquanto a Câmara estiver invadida, e vai pedir que todos os invasores sejam presos. Alguns manifestantes estão armados de pedras, paus e até barras de ferro e são cerca de 300.

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