O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato a presidente, voltou a afirmar hoje, em visita a Guaratinguetá, Vale do Paraíba (SP), que o PFL é um aliado natural dos tucanos e que aguarda com otimismo a decisão do PMDB. "O PFL é nosso aliado natural e estamos aguardando agora a convenção do PMDB. Somos filhos do antigo MDB." Foi a primeira visita ao reduto eleitoral depois de ser anunciado como candidato. No discurso que fez na inauguração de uma escola técnica, Alckmin não falou de política, mas depois não deixou de criticar os impostos e as denúncias contra o PT. "O Brasil precisa de um banho de ética, de reforma tributária, de investimentos na educação." O governador, que deixa o cargo no dia 31, considera positiva a subida nas pesquisas e o fato de não ser tão conhecido no Brasil como o prefeito da capital paulista, José Serra (PSDB). "Isso significa que temos uma avenida para percorrer. Esperava começar nas pesquisas com um dígito e já tenho dois. Estou otimista." Ele preferiu não comentar o assunto Antonio Palocci, limitando-se apenas a dizer que quem tem de falar sobre isso "é o presidente da República".
Sobre se atacará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha, Alckmin negou, alegando que os brasileiros estão cansados de tanta briga política e deste formato de campanha. "Temos de apresentar propostas, projetos, falar de mudanças."
