O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou hoje que a administração estadual pretende ampliar a Linha 4 – Amarela da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) até a cidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. De acordo com o governador, a intenção é promover uma Parceria Público Privada (PPP) que estenda o traçado até o novo destino, partindo da futura Estação Vila Sônia. Em conversa com jornalistas, após evento na capital paulista, o governador, contudo, não deu garantias de que o trajeto estará pronto até 2014, último ano de seu mandato.
“Nós pretendemos ir com o metrô até Taboão da Serra. Então, pela primeira vez, ele sairá da capital paulista e irá para a Região Metropolitana de São Paulo”, disse, após cerimônia de inauguração da Estação Butantã, da Linha 4 – Amarela. “Nós vamos receber propostas em 30 e 40 dias e, a partir disso, teremos um cronograma melhor”, acrescentou. O governador prometeu concluir a segunda fase da Linha 4 – Amarela, que inclui cinco estações, até o final de seu mandato. A segunda fase inclui as Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
A expectativa da gestão estadual é de que a primeira fase da Linha 4 seja finalizada no segundo semestre deste ano, com a inauguração das Estações República e Luz. A promessa é de que até maio seja entregue a Estação Pinheiros, que ligará a Linha 4 – Amarela à Linha 9 – Esmeralda, da CPTM. O governador informou ainda que em maio deve ser feita a pré-qualificação do projeto de construção da Linha 6 – Laranja, cujo início das obras está previsto para 2013. O plano inicial é de que ela se estenda de Vila Clarice até Anália Franco, passando por Freguesia do Ó, Água Branca, Perdizes e Mooca.
Linha 5 do metrô
O governador disse também que amanhã tem início a abertura dos envelopes das empresas para a construção da Linha 5 – Lilás, cujos lotes de 3 a 8 foram alvo de suspeita de fraude no processo licitatório. A partir de então, de acordo com Alckmin, os consórcios vencedores terão uma semana para se manifestarem e, num prazo de 20 dias, o Metrô irá decidir se abre uma nova licitação para o projeto.