Na abertura oficial da campanha presidencial, o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, comprometeu-se a fazer, se eleito, um governo voltado para o desenvolvimento, no sentido "contrário" ao que faz hoje seu principal adversário, o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano afirmou, em Florianópolis, que o Brasil precisa diminuir a carga tributária e a taxa de juros, e aumentar o investimento no País.

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Segundo Alckmin, o Brasil precisa gerar 1,6 milhão de empregos por ano para absorver os jovens que ingressam no mercado de trabalho. "O governo só gera emprego de forma complementar. Quem gera é agricultura, turismo, indústria. Mas é preciso ter atitude para incentivar (investimentos). O governo Lula só aumenta impostos e diminui investimentos", discursou, no lançamento de sua campanha, que reuniu cerca de 600 pessoas em um hotel na capital catarinense.

O candidato insistiu que é preciso "varrer a corrupção, acabar com o desperdício e respeitar o dinheiro do povo". E prosseguiu: "o povo se sacrifica para pagar impostos e o governo se apropria de 40% da riqueza nacional." Ao lado de Alckmin estava o governador de Santa Catarina, o peemedebista Luiz Henrique da Silveira, que integra a aliança formada por PMDB-PSDB-PFL-PPS.

Alckmin ironizou seu adversário. "Outro dia ouvi o Lula dizer que a saúde do País está chegando à beira da perfeição. Ele não conhece a emergência de um hospital público", disse, arrancando aplausos da militância presente ao evento.

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