O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, avaliou hoje que pode subir nas pesquisas de intenção de votos desta semana, com a divulgação do resultado Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. Segundo levantamento da Agência Estado com analistas do mercado financeiro, o PIB deve crescer entre 0,5% e 1% em relação ao primeiro trimestre. Citando expectativas semelhantes, Alckmin comentou: "Essa sinalização aponta uma luz vermelha. O Brasil não pode continuar desse jeito", afirmou.
O ex-governador paulista voltou a dizer hoje que o Brasil precisa crescer mais. Ele citou as economias da China e Argentina e comparou números do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os da época do regime militar. "Crescendo de 2% a 3% por ano, nossa renda per capita levará cem anos para dobrar. Imagine a hora em que tivermos uma recessão aí na frente?", questionou. "Na década de 1970, o Brasil cresceu mais. Os mais velhos como eu, que já estou ficando careca, sabem que o Brasil cresceu forte e depois parou.
Para Alckmin, o País precisa gastar melhor, combater a corrupção acabar com o desperdício e reduzir impostos, principalmente para a pequena empresa. "Quem gera emprego não é o governo. É comércio, agricultura, serviços, indústria e especialmente a micro e pequena empresa", afirmou.
Ao falar sobre segurança pública, o candidato evitou se estender sobre as recentes ondas de violência em São Paulo e destacou a necessidade de aumentar o policiamento de fronteira para combater o contrabando de drogas e armas. "Temos de agir na causa do problema", disse. "Nós estamos enxugando gelo em São Paulo. Nossas fronteiras estão escancaradas. Estamos combatendo o quarto nível do tráfico de drogas, o pequeno distribuidor, quando temos de combater o tráfico internacional.
Alckmin fez uma caminhada no início desta tarde em Mogi das Cruzes, onde cumprimentou eleitores e comerciantes da cidade. O candidato estava acompanhado de deputados estaduais e prefeitos da região. Cabos eleitorais disputaram a atenção dele com gritos de "Geraldo" e "Cadê o nosso picolé?".