O candidato da coligação PSDB-PFL para presidência da República, Geraldo Alckmin, realizou comício na principal praça de Jataí (GO), para um público de aproximadamente 1.100 pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar. Diante de uma platéia formada basicamente por produtores rurais, Alckmin lembrou que há 55 anos Juscelino Kubitschek esteve na mesma praça, coincidentemente num dia 4, e que é possível reviver os grandes sonhos de JK. "Os tratores vão voltar a roncar. Vamos produzir, vamos crescer e vamos acabar com essa pasmaceira. Porque país forte é país que cresce", afirmou Alckmin para quem o Brasil de Lula hoje, é do desemprego.
Alckmin disse que sua vitória é importante não só para que o Brasil possa crescer, como também para resgatar os valores do povo brasileiro. "É o que a gente ensina para os filhos e netos. Não roube, não minta", disse o tucano, para quem o atual governo "não tem nenhum compromisso com a verdade".
Ao comentar com os jornalistas as declarações do candidato tucano ao Senado, Marconi Perillo, de que o presidente Lula teria sido alertado por ele sobre o mensalão, Alckmin disse que é evidente que ninguém mais acredita nessa história de que o presidente não sabia de nada. "Veja o caso dos ministros demitidos e do Okamoto, que fala uma coisa e depois fala outra", afirmou Alckmin, referindo-se ao presidente do Sebrae. Paulo Okamoto negou que o presidente tivesse conhecimento do fato de ele ter pago uma dívida de R$ 29 mil do candidato Lula com o PT. Na entrevista à TV Globo Lula revelou que sabia da dívida e teria repassado a Okamoto a decisão de pagá-la ou não.
