Alckmin critica 40 mil cargos de confiança que estariam com petistas

Rio de Janeiro – O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB/PFL) fez uma caminhada na manhã deste domingo (22) pela feira do centro de Duque de Caxias, baixada fluminense. Em entrevista após a caminhada, Alckmin criticou o Estado brasileiro. Segundo o tucano, a máquina pública precisa ser ?enxugada?.

Garantiu que não fará demissão em massa de funcionários públicos. ?Demitir não pode, o que nós não precisamos ter é 40 mil cargos em comissão?. Segundo ele, esses cargos são ?de petistas, dos amigos, da patota?. ?Não vai precisar de carteirinha do PT para ser diretor de empresa estatal?, afirmou.

Alckmin afirmou que o ajuste fiscal é o ?dedo na ferida? no debate eleitoral, por ser uma questão central que não está sendo bem debatida. ?Nós vamos fazer o que tem que ser feito?. Para reduzir gastos, Alckmin pretende atacar também a corrupção. Segundo ele, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o custo da corrupção no Brasil é de U$ 3,5 bilhões por ano.

Alckmin também afirma que há desperdício no gasto público. ?Precisa ter 34 ministérios??, questiona. Segundo ele, com corte de gastos, seria possível ?baixar imposto e investir mais em infra-estrutura?. ?O governo bom é o governo que não faz uma ação entre amigos. Mas um governo profissional?, afirmou.

A caminhada de Alckmin foi acompanhada pelo seu colega de partido, José Zito, deputado estadual mais votado do Rio. Zito já foi prefeito de Duque de Caxias. A candidata ao governo fluminense, Denise Frossard (PPS), não participou do evento. No começo da disputa do segundo turno, Frossard chegou a retirar o apoio a Alckmin depois que o candidato recebeu apoio do ex-governador Anthony Garotinho. Frossard disputa o segundo turno do estado com Sérgio Cabral (PMDB) que apóia o candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PRB/PCdoB).

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