Alckmin acusa existência de “proteção entre petistas”

O candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou hoje que existe uma espécie de proteção entre os petistas envolvidos nos escândalos de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em mais uma cobrança sobre a origem do dinheiro que seria utilizado para comprar o dossiê Vedoin, o tucano ironizou: "há uma proteção entre eles (petistas). Cai um por um, mas ninguém abre a boca. É impressionante esse establishment, de compromisso entre si".

Em um discurso contundente, no ato realizado em prol de sua candidatura, ele refutou também a afirmação feita pelos adversários, de que é o representante das elites. "É grave a divisão que alguns semeiam no País. Se tivesse essa divisão entre ricos e pobres (entre o eleitorado), eu estaria do lado dos pobres, porque o Lula é mais rico e tem mais patrimônio do que eu", emendou. Ainda no discurso, Alckmin acusou o adversário do PT de fazer um governo patrimonialista. "Eles tomaram o poder para sua patota", criticou.

Alckmin disse acreditar numa virada das intenções de voto nesta reta final da campanha do segundo turno, e disse que o fundamental nessa etapa é a conversa com os eleitores. "Não há nada que substitua a conversa", disse aos cerca de mil participantes presentes ao evento, pedindo o empenho de todos para a busca de votos até o dia do pleito.

O tucano disse também que na quarta-feira será realizado um grande comício, no final da tarde, no Vale do Anhangabaú. A assessoria do candidato disse que esse será "o comício da virada". Na avaliação do candidato, o que vale é o voto na urna, o do dia 29 de outubro.

O presidente da Força Sindical e deputado eleito, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, voltou a pedir uma CPI para os institutos de pesquisas e disse que essa será sua primeira ação como deputado federal.

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