Há 44 anos no Paraná Clube, o atual presidente paranista, Luiz Carlos Casagrande, apesar de ter apoiado publicamente a chapa vencedora, ainda não sabe qual será o seu futuro dentro do clube a partir do ano que vem. Mesmo assim, Casinha elogiou o trabalho realizado até aqui pelo grupo Paranistas do Bem e garantiu que o clube, pelo menos no mercado voltou a ter credibilidade.

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“Foi feito um planejamento em março para que a gente conseguisse pagar os salários e tivesse a política de pés no chão. O pagamento em dia traz alguns aspectos interessantes. O Paraná está conseguindo ter credibilidade no mercado nacional de novo. Ninguém mais queria jogar no Paraná porque não recebia. Isso está mudando e os próprios jogadores estão dizendo para outros que podem vir, pois estão recebendo em dia”, afirmou o dirigente.

O atual mandatário paranista acredita que a continuidade do trabalho, agora sob o comando de Leonardo Oliveira, será fundamental para o Paraná trilhar um novo rumo. “Foi uma boa gestão no futebol desde março. Sairemos atrás de novos investidores também e acredito que teremos um elenco mais forte e mais qualificado no ano que vem, apesar da pressa em montar um grupo em trinta dias”, emendou.

Apesar do apoio à chapa vencedora, Casagrande é divergente quanto a ideia de vender a sede da Kennedy. “Não vejo nisso como a salvação financeira do clube. A sede só pode ser vendida se passar por uma assembléia geral. Temos que blindar essa sede para que não ocorra nenhum problema futuro. Se imaginar uma necessidade de venda, é o associado que vai decidir, não esse grupo e não sou eu. Muita conversa existiu nos últimos dias e de concreto não existe nada”, acrescentou Casinha.

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Luiz Carlos Casagrande sempre exerceu um papel fundamental dentro da área social do Paraná Clube, mas afirmou não saber se a chapa Reconstrução Tricolor vai querer contar com seu trabalho. “O torcedor pode esperar o mesmo Casinha dos últimos 40 anos caso eu continue. Darei a minha contribuição na hora que for necessário. Não sei se vai acontecer e esse grupo pode ficar à vontade se achar que eu sou dispensável. Não quero ficar aqui sendo empecilho”, disse ele, que prometeu se pronunciar hoje sobre fatos ocorridos durante o período que antecedeu o pleito.

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