O projeto de transposição das águas do Rio São Francisco ganhou o primeiro impulso: o Ibama concedeu a chamada Licença de Instalação (LI) para os trechos um e dois do Eixo Norte e trecho cinco do Eixo Leste. O restante da obra ainda não teve a licença pleiteada pelo governo.

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Luiz Felipe Kunz Júnior, diretor de LI da entidade vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, segundo o noticiário do final de semana, informou que o Ibama se restringiu a fazer adequações pontuais subdivididas em 51 condicionantes técnicas, privilegiando o reassentamento das famílias atingidas e a análise do impacto toxicológico sobre a flora aquática.

O governo estima aplicar mais de R$ 280 milhões em programas de compensação ambiental até obter a licença definitiva para o início das obras, com preferência para as áreas de saneamento, reflorestamento e reforço institucional dos órgãos florestais responsáveis pela região afetada.

Mentor do projeto, o Ministério da Integração Nacional elaborou cerca de 30 programas de recuperação do São Francisco, estimando o gasto anual de R$ 100 milhões em reposição florestal e educação ambiental em locais próximos ao rio.

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O aviso de licitação para a primeira etapa foi publicado no último dia 14, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao todo, o governo vai gastar R$ 4,5 bilhões divididos em quatro anos.