Dentre as principais carências persistentes em grande número de países não desenvolvidos, destaca-se a precariedade do fornecimento de água potável para a população. No mundo, mais de um bilhão de pessoas não contam com esse bem indispensável para a manutenção da saúde, higiene e alimentação. O resultado é que morrem todos os anos – por falta de água – dois milhões de crianças.
Nas regiões rurais do nosso país, por exemplo, pouco mais da metade da população é assistida com água para beber e utilizar nas demais necessidades. Para amenizar em parte a penúria, o Ministério do Meio Ambiente e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES) lançaram um projeto de dessalinização para tornar as águas subterrâneas próprias ao consumo humano, irrigação e produção de peixes.
O governo investe R$ 6 milhões em 60 regiões de cinco estados, mas trabalha para a duplicação dos benefícios do referido projeto, o Água Doce. Um feito que merece o acolhimento da sociedade, pela conquista de reconhecido avanço social por parte de milhares de pessoas.
Sobretudo pela extensão do Aqüífero Guarani em grande parte do subsolo, além da quantidade preocupante de municípios com padrão de vida abaixo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), indicador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Brasil resgata parte da dívida da pobreza, fome e desnutrição.
