A agropecuária, principalmente a soja, foi responsável pelo aumento da participação da região Centro-Oeste no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, entre 1985 e 2001. A influência da região sobre o volume de riqueza produzida passou de 4,8% para 7,2%. No período, Mato Grosso teve a maior taxa de crescimento entre os estados brasileiros, com 228%.
Os produtos agrícolas também elevaram o desempenho de Mato Grosso do Sul que registrou a maior taxa de crescimento no ano de 2001, com 8,1%. Destaque também na comparação anual, para Rondônia, Roraima , Amapá, Pará, Paraná, Acre Amazonas e Santa Catarina.
Já as regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os piores resultados da pesquisa Contas Regionais 1985-2001, pesquisa divulgada hoje pelo IBGE. Na região Sudeste, a queda foi de 60% para 57%, com São paulo deixando de contribuir com 3% para o PIB. Somente o Espírito Santo aumentou sua participação, sustentado pela indústria. Na região Nordeste, houve uma ligeira queda, principalmente na Banhia, com 1%.
Rio foi o que menos cresceu
O Rio de Janeiro foi o estado que menos cresceu em 16 anos de pesquisa, registrando um aumento do PIB de 27% entre 1985 e 2001. Segundo Gilda Sampaio, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o início da década de 90 foi péssima para o Rio com evasão de indústrias e falta de investimentos. Além da saída de bancos e da Bolsa de Valores. Segundo ela, porém, o estado vem apresentando recuperação devido à industria extrativa de petróleo.
Desde o início do Plano Real, o estado que mais cresceu foi o Amazonas e o que menos cresceu foi Alagoas.

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