Agronegócio fecha ano com perda de renda de R$ 24 bilhões

Brasília ? O agronegócio vai fechar o ano com perda de renda estimada em R$ 24 bilhões, de acordo com o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Ele atribui o resultado a intempéries climáticas, queda de preço de algumas commodities no mercado internacional e ao câmbio desfavorável, com redução do dólar em relação ao real.

"Foi um ano duro", afirmou Márcio Lopes, lembrando que grande força do cooperativismo vem do setor agropecuário e que as 7.363 cooperativas associadas à OCB "sentiram" o impacto das perdas de renda no agronegócio. Ele acrescentou, entretanto, que, de modo geral, o setor crescerá em torno de 3% neste ano, com exportações que vão superar os US$ 2 bilhões registrados pelas cooperativas no ano passado.

Durante almoço com jornalistas hoje (13), na sede da OCB, Márcio Lopes destacou que o cooperativismo de crédito teve "desempenho muito bom" no ano, com crescimento médio acima de 10%, "apesar da falta de respaldo e do apoio prometidos". Ele ressaltou, porém, que "isso não é fundamental. Nós crescemos de qualquer modo".

O presidente da OCB disse que falta apoio do Executivo, mas elogiou o papel normatizador e de fiscalização que o Banco Central vem exercendo junto às cooperativas de crédito, de modo a dar mais credibilidade ao setor, e destacou que as próprias centrais de cooperativismo tiveram que se adaptar.

Márcio Lopes também destacou o "importante papel" que a Frente Parlamentar para o Cooperativismo está desempenhando no Congresso Nacional, independentemente de cores partidárias, porque os parlamentares sabem que "a verdadeira economia com inclusão social está no cooperaqtivismo".

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