Agroindústria fecha 2004 com 5,3% de crescimento, segundo IBGE

O setor agroindustrial brasileiro fechou 2004 com crescimento de 5,3% em relação a 2003, obtendo a marca mais elevada da série histórica iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1992. Este crescimento foi "particularmente influenciado pelo fator exportação, seja pelo aumento dos preços internacionais de produtos importantes para esse setor, ou pela abertura de novos mercados", afirmam os técnicos do instituto.

Para eles, no entanto, o dinamismo da agroindústria em 2004 refletiu, também, a influência positiva de vários fatores como, por exemplo, uma maior safra agrícola para alguns dos principais produtos, o que aumentou a disponibilidade de matéria-prima para o processamento na atividade agroindustrial. Houve conquista de novos mercados internacionais consumidores para carnes de aves e bovinos, aumento das exportações de bens de capital agrícola (tratores), e preços internacionais favoráveis, "um fator decisivo para alavancar a produção do setor agroindustrial em 2004".

Além disto, as crises sanitárias como a gripe aviária nos países asiáticos e o mal da "vaca louca" em alguns países da União Européia, também contribuíram positivamente para o resultado.
De acordo com o IBGE, como tem sido freqüente nos últimos anos (à exceção de 2003) os setores vinculados à pecuária expandiram 5,0%, registrando crescimento superior aos associados à lavoura (4,6%), de maior peso na agroindústria.

Os dados indicam que o grupo de produtos derivados da agricultura, de maior peso na agroindústria, apresentou crescimento de 4,6%, com destaque para o fumo (20,0%), laranja (5,2%), celulose (6,0%) e derivados da cana-de-açúcar (1,8%).

O grupo de produtos derivados da pecuária expandiu 4,9%, com a produção de bovinos e suínos crescendo 10,8% – seu melhor resultado de toda a série histórica, enquanto a categoria de produtos industriais utilizados pela pecuária voltou a assinalar expansão, ao crescer 5,4% em 2004, após "significativa" redução de 8,3%, em 2003.

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