A revisão da suspensão da venda de frutos cítricos brasileiros está sendo negociada hoje por uma missão técnica do Ministério da Agricultura com o governo da Espanha, em Madri e Valência. Os especialistas do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal questionam o embargo espanhol a 53 carregamentos procedentes do Brasil, ocorrido no início de novembro. Os espanhóis alegam problemas sanitários com o produto brasileiro, como a doença da ?pinta preta? e a verrugose, pragas quarentenárias ausentes no continente europeu.
Também estão sendo negociadas as visitas a portos e laboratórios brasileiros, além de reuniões com técnicos espanhóis da área de laboratórios e do sistema de inspeção e amostragem. O chefe do Departamento de Vigilância e Controle de Pragas da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), José Geraldo Baldini Ribeiro, que lidera a missão, está levando os relatórios das auditorias feitas em duas empresas paulistas exportadoras de cítricos frescos para embasar os argumentos brasileiros durante as reuniões.
O Brasil exporta atualmente cerca de US$ 23 milhões por ano em frutas frescas, principalmente laranja e limão, para a União Européia. A Espanha e a Holanda são os principais destinos.
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