A vacinação começou no dia 1º deste mês e deveria terminar nesta quarta-feira (20). Diferente das etapas anteriores, quando também era feito o recadastramento, agora a Secretaria da Agricultura exige mais informações, documentos e tempo dos proprietários. O objetivo é a exatidão dos dados, que também alimentarão o sistema de rastreabilidade do Ministério da Agricultura, o Sisbov. Com isso, os formulários demoram mais para serem preenchidos.
Outro motivo para a prorrogação da campanha foi a chuva que caiu com intensidade em algumas regiões, como em Ivaiporã, impedindo os criadores de se deslocarem de suas propriedades até o local de atendimento mais próximo.
“Muitos vacinaram seus rebanhos, mas ainda não puderam comprovar. Como para nós o que conta é a prova de que os animais estão de fato protegidos, decidimos por estender o prazo”, diz o coordenador do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Febre Aftosa, veterinário Walter Ribeirete.
O Paraná tem cerca de 10 milhões de bovinos e bubalinos, dos quais 98,75% (9.625.788 animais) foram imunizados na primeira etapa da campanha, realizada entre 1º e 20 de maio passado. O plantel brasileiro gira em torno de 170 milhões de cabeças e é o maior rebanho comercial do mundo criado a pasto.
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