Brasília – Muitos agricultores familiares que participaram da 3ª Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, encerrada domingo (25) em Brasília, voltaram para casa com menos bagagem. Isso por que venderam boa parte e, em alguns casos, todos os produtos que trouxeram.

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"Teve gente que, já no sábado, fechou a banca por falta de produto", disse o coordenador do Programa Agroindustrial do Ministério do Desenvolvimento Agrário e coordenador da feira, José Adelmar Batista.

O valor comercializado deve superar o total de R$ 1,5 milhão do ano anterior. Embora o balanço não esteja finalizado o coordenador da feira estima que as vendas nos estandes tenham passado de R$ 2 milhões. Neste ano, o volume de produtos trazidos pelos agricultores familiares foi 30% maior do que em 2005. "O volume de produtos supera o que veio no ano anterior. E a maioria dos produtos, principalmente os agroindustrializados, vendeu muito", afirmou Batista.

O coordenador da feira ressaltou que uma novidade deste ano foi a presença de representantes de redes de supermercados nas rodadas de negociações, diferentemente do que aconteceu no ano passado, quando predominaram os restaurantes e hotéis. O volume de negócios fechado nas rodadas ainda não foi contabilizado.

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Para o próximo ano, o Ministério do Desenvolvimento Agrário estuda a possibilidade de a feira se tornar itinerante. "Temos muitas sugestões para que ela seja itinerante, vá para outras capitais do país", disse Adelmar Batista.

Entre 55 mil e 60 mil pessoas visitaram a feira. A arrecadação com o público pagante foi de cerca de R$ 50 mil, valor que, de acordo com Adelmar Batista, já está depositado na conta do Programa Fome Zero.

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