Thiago Ricieri / Nossa Cidade

Hoje, a PR-428 e a PR-317, ambas no noroeste, e a PR-090, no norte do Estado também foram alvos dos protestos.

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Com o intuito de chamar mais a atenção para os problemas econômicos enfrentados pela agricultura, atrapalhando o transporte da safra paranaense em direção ao Porto de Paranaguá, produtores das regiões norte, noroeste e oeste do Paraná fortaleceram hoje (12) o bloqueio de algumas rodovias, parando todos os caminhões que por ela passavam. Essa nova frente vem se somar ao bloqueio da ferrovia, que foi mantida em três pontos hoje, apesar de a América Latina Logística (ALL) ter conseguido liminares de reintegração de posse.

A BR-376, na altura de Nova Esperança, e a PR-323, em Umuarama, ambas no noroeste, já estavam bloqueadas desde ontem (11). Hoje somaram-se a PR-428, em Maria Helena, e a PR-317, ambas no noroeste, e a PR-090, na altura de Sertanópolis, no norte do Estado. Em Tupãssi, no oeste, a PR-486 estava fechada desde ontem. Na manhã de hoje os agricultores resolveram ir também para a cidade, onde fecharam as três agências bancárias colocando tratores em frente.

A ALL, que não consegue trafegar com os trens em Marialva e Sarandi, no noroeste, e Cambé, no norte, precisou parar em seus pátios 800 dos 18 mil vagões que possui. O problema é que eles estão parados em uma das principais regiões produtoras de grãos do Estado. Isso representa prejuízo de R$ 1 milhão por dia para a empresa.

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Quem também está acumulando prejuízo é a Cocamar Cooperativa Agroindustrial, de Maringá, que paralisou as atividades em seis indústrias em apoio ao protesto dos agricultores. Deixa de faturar cerca de R$ 2,5 milhões por dia.