Depois de um início de manhã movimentado no posto de fiscalização de Guaira, na divisa do Paraná com Mato Grosso do Sul, os técnicos da Secretaria da Agricultura, que fazem a vistoria dos carros e caminhões, oriundos do estado vizinho, tiveram uma tarde tranqüila nesta quarta-feira (19).
De acordo com Luiz Fernando Salgado, engenheiro agrônomo do Núcleo Regional de Toledo, que estava de plantão na barreira todos os motoristas são obrigados a parar para que seus carros sejam vistoriados e desinfetados, mas que essa ação, por parte do Paraná, não tem causado tumulto.
?Com exceção de um ou outro, a maioria entende a situação e reconhece que o nosso trabalho tem que ser feito, e para isso, contamos também com o reforço dos colegas do Núcleo de Toledo e das Polícias Militar e Rodoviária?, explicou o fiscal. São 16 fiscais da Secretaria da Agricultura trabalhando dia e noite no posto de fiscalização.
A única ocorrência registrada durante o dia foi a apreensão de 20 quilos de carne in natura, que estava no bagageiro de um carro de passeio. Desde a semana passada, quando surgiu o primeiro foco de febre aftosa no município de Eldorado (MS), a Secretaria da Agricultura proibiu a entrada no Paraná de produtos in natura, de origem animal ou vegetal, procedentes daquele estado.
Segundo Salgado, o tráfego de caminhões na barreira diminuiu porque os motoristas já tomaram conhecimento da Resolução baixada no último dia 13 pela Secretaria da Agricultura. ?Agora os caminhões vindos do centro-oeste passam por Naviraí (MS), até chegar a Porto Camargo (Pr), desviando assim da área de risco, compreendida pelos municípios de Eldorado, Itaquiraí, Iguatemi, Japorã e Mundo Novo?, completou o engenheiro agrônomo.