Cuiabá – O presidente do Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (Giefa) e também do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Costa Guedes, garante que a febre aftosa pode ser erradicada na América do Sul em cinco anos.
Na opinião dele, basta fazer um trabalho direcionado às regiões específicas para alcançar a meta do Giefa, de eliminar a doença até 2009 na América do Sul. ?Não adianta fazer cursos e treinamentos no Rio de Janeiro ou em Buenos Aires, é preciso trabalhar nas regiões de fronteiras e no chaco. Depois temos que trabalhar com a Venezuela e o Equador?, sugere.
Sebastião Guedes foi um dos palestrantes do Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec 2006), que ocorre em Cuiabá.
Além disso, Guedes ressaltou que é preciso recursos suplementares, ou seja, da iniciativa privada. ?É o produtor que tem o boi?, especifica.
Décio Coutinho, presidente do Indea de Mato Grosso, acrescenta que "privado" significa todos os elos da cadeia produtiva, incluindo as indústrias de medicamentos veterinários, de sapatos e de outros subprodutos do boi, os frigoríficos e até mesmo as leiloeiras também precisam contribuir para a erradicação da febre aftosa.