Foto por: Juan Mabromata
Depois da polêmica internacional desatada pelas ensurdecedoras vuvuzelas, a imprensa da África do Sul informou nesta segunda-feira que um novo modelo da corneta, menos ruidoso, começará em breve a ser comercializado.
“Modificamos o tubo. Agora existe uma vuvuzela que tem 20 decibéis a menos que as anteriores”, declarou ao jornal The Star, Neil van Schalkwyk, da empresa Masincedane Sport.
Desde o começo da Copa do Mundo, os meios de comunicação, torcedores e jogadores estrangeiros multiplicaram suas críticas em relação ao barulho irritante das vuvuzelas, que, com seus 127 decibeis, provocam uma agressão auditiva maior do uma serra elétrico ou o apito de um árbitro.
O Comitê local da Organização do Mundial (LOC), por sua vez, assegurou que as vuvuzelas são um símbolo do torneio e não serão proibidas salvo por razões de segurança.
As vuvuzelas, cuja origem remonatária aos chifres de ‘koudous’ (antílopes) utilizados para convocar a reunião dos habitantes dos povoados dos país, são muito apreciadas pelos torcedores sul-africanos.
Van Schalkwyk decidiu desenvolver uma versão em plástico depois de ter visto as orinais nos estádios.
Sua empresa vendeu um milhão e meio de vuvuzelas na Europa desde outubro passado. Durante o Mundial prevê faturar com as vendas um total de dois milhões de euros.