Dentro da estratégia de que ?vão-se os anéis, mas ficam os dedos?, começa a ganhar força na Aeronáutica a tese de que os controles de aproximação de cidades menores e das torres não precisariam ser militares. Hoje, dois grandes aeroportos já têm a torre e os controles de aproximação nas mãos de controladores civis que servem à Infraero: Guarulhos (SP) e Santos Dumont. Portanto, o próximo passo poderia ser que aeroportos que têm esses serviços nas mãos de militares, como em Porto Seguro (BA), Corumbá (MS), Aracaju (SE), Maceió (AL), entre outros, transfiram atividades para controladores civis.

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Anteriormente, a Aeronáutica não concordava com essa proposta. Mas, ela começa a ser considerada viável. A única restrição é em relação a aeroportos onde a base aérea funciona de forma compartilhada com o aeroporto civil, como é o caso de Brasília e Rio. Nesse caso, comenta um militar, o controle continuaria sendo feito por um sargento ou funcionaria de forma compartilhada. Nesse último caso, o tráfego militar seria controlado pelo sargento e o civil, por um controlador contratado via concurso.

Os militares ainda não conseguem vislumbrar, porém, como o governo poderia separar o sistema Dacta, onde defesa aérea e controle de tráfego aéreo civil funcionam de forma compartilhada.

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