O senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal nome da oposição no Congresso, disse que a saída de Antonio Palocci da Casa Civil estanca a crise política no governo, mas alertou que o Planalto precisa arrumar a articulação com o Congresso.

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Para o tucano, a oposição terá de reavaliar estratégias. “Vamos discutir qual o caminho que vamos tomar em relação a convocação do ministro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Mas, obviamente, com esse fato, será preciso rever nossa posição e nossa estratégia”, disse.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, no entanto, foi em direção contrária a Aécio. “A demissão não pode ser usada como pretexto para que as perguntas fiquem sem respostas: quem eram os clientes, que serviço ele prestou e quanto recebeu”, questionou Duarte Nogueira (SP).

Na mesma linha foi o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR): “Palocci sai do governo pela porta dos fundos sem dar explicação convincente à sociedade sobre os escândalos envolvendo seus negócios milionários”.

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Para ele, a queda do ministro não encerra o caso. “Ao contrário, agora o Ministério Público terá mais facilidade para investigar a fortuna do Palocci, já que ele perdeu o foro privilegiado.”