Para o diretor da AEB, José Augusto de Castro, o desempenho das vendas externas neste ano é uma reação das empresas à fraca demanda do mercado doméstico. “A retração do mercado interno criou, sem querer, algo que há muito tempo o governo brasileiro buscava: uma cultura exportadora das empresas”.
Ele disse que a revisão foi motivada por vários fatores, como a elevação da cotação das commodities no primeiro semestre do ano e, especialmente, a lentidão na reação do mercado interno, que levou as empresas a elevarem as vendas para o mercado externo.
As exportações em 2004, na estimativa da AEB, vão alcançar US$ 90,7 bilhões, com crescimento de 24% sobre os US$ 73 bilhões do ano passado.
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