Brasília – Advogados e defensores públicos da União realizam, neste momento, o enterro simbólico da advocacia de Estado. No protesto, que está sendo realizado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), eles reivindicam a manutenção dos termos da negociação firmada no início do ano entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério do Planejamento.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Advogados da União, José Wanderley Kozima, as negociações estabeleceram que o subsídio seria a forma de remuneração das duas carreiras. Os manifestantes reivindicam a implantação imediata do subsídio por meio de medida provisória.
Como forma de protesto, cerca de 100 advogados da AGU pediram exoneração do cargo e vários outros estão em greve desde o dia 22 de maio.
Para a população, a greve das duas categorias significa atraso no julgamento de processos contra o Estado e falta de atendimento para pessoas que precisam de defesa de um advogado público. A paralisação provoca também atraso no lançamento de editais de licitação.
