Antes de trabalhar no Brasil, Zera Staheli prestou serviços na Bolívia, Arábia Saudita, Rússia e Ucrânia. Mestieri disse que o executivo lidava com “bilhões de dólares e tinha poder”. “A hipótese de crime internacional é perfeitamente possível, pode ser alguma questão antiga.” Ele ressaltou, no entanto, que o motivo pode não estar necessariamente ligado ao trabalho do executivo no Brasil.
Mestieri não confirmou a participação do filho de 10 e da filha de 13 anos do casal na reconstituição do crime, marcada para às 8h de amanhã, já que não são suspeitas e já deram todas as declarações necessárias para ajudar a polícias nas investigações.
“Em princípio, elas não vão, não há qualquer ganho na exposição dessas crianças. Porém, se a polícia considerar que isso é imprescindível, teremos a preocupação de preservá-las nessa ida à casa. Não se admitirá, por exemplo, uma reconstituição do que não ocorreu, como colocar o machado na mão da menina”, disse Mestieri.
O advogado disse que a hipótese de uma machadinha, encontrada no banheiro da filha mais velha, ser a arma do crime está praticamente descartada. Pessoalmente, ele acredita terem sido usados ganchos de alpinismo.
Ele afirmou que vem negociando com as autoridades a liberação das crianças. Afirmou também que as crianças estão muito abaladas e que, depois da reconstituição, elas poderão retornar aos Estados Unidos. (Terra)