A sentença é da juíza Márcia Helena Bosch, da 5ª Vara Criminal, que acolheu a denúncia formulada pelo promotor Roberto Porto, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Mungioli, preso desde 30 de setembro de 2003 é acusado de ser “pombo correio” do PCC. Sua função seria visitar os líderes da organização nos diversos estabelecimentos prisionais, transmitindo as decisões tomadas pela cúpula do PCC.
O advogado foi preso em flagrante, no Centro de Readaptação da Penitenciária de Presidente Bernardes, quando visitava Marcola e Julinho. As conversas entre eles no parlatório da prisão foram gravadas com autorização judicial. Em poder de Mungioli foram apreendidos manuscritos e mensagens datilografadas dirigidas a presos e aos líderes do PCC.
A defesa pediu a absolvição sem êxito , alegando que o advogado não cometeu qualquer crime e ao ser preso estava no estrito cumprimento de suas funções profissionais. Atribuiu a prisão de Mungioli a “perseguição política”, por ele denunciar maus-tratos impostos aos presos.
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