Sérgio Bermudes, advogado de Edemar Cid Ferreira, controlador do Banco Santos, afirmou que a Procid Participações e Negócios, empresa não-financeira que controlava a instituição, não sofreu intervenção do Banco Central, ao contrário do que está publicado no Sistema de Informações do próprio Banco Central (Sisbacen). "Conversei com o interventor do BC, Vânio Aguiar, e ele me informou que a atuação ocorre no Banco Santos e na Santos Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários", destacou.
Bermudes, que esteve de manhã em Vitória (ES), cuidando de casos de um outro cliente, disse que nada podia afirmar sobre o rombo financeiro do Banco Santos, que seria superior a R$ 1 bilhão, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo de hoje. "Sobre esse assunto, nada posso declarar porque não tenho nenhum conhecimento", comentou.
Ele também afirmou que não tinha informação sobre problemas de pagamento dos salários dos funcionários do Banco Santos e da Santos Corretora, que teriam sido provocados pela intervenção do Banco Central.
O advogado, cujo escritório fica no Rio de Janeiro, voltará a São Paulo na próxima semana para retomar seus trabalhos junto a Edemar Cid Ferreira relacionados a esclarecimentos jurídicos da intervenção do BC no Banco Santos.
