O advogado do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, José Roberto Batochio, rebate as acusações e afirma que não existem "sequer indícios" contra seu cliente. Afirma que no segundo mandato, entre 2001 e 2002, Palocci teria se limitado a dar andamento ao contrato com a Leão Leão, firmado pelo antecessor.
Paralelo a este contrato, diz Batochio, existia um outro contrato, entre a prefeitura de Ribeirão e o projeto chamado Cidade Limpa, patrocinado pelo vereador Nicanor Antonio Lopes (PSDB). Consistia, de acordo com o advogado, no recebimento de recursos da prefeitura repassados às associações de bairros encarregadas da limpeza. "Era ilegal e foi extinto, vindo daí a inimizade do vereador, que resolveu denunciá-lo pelo contrato", diz o advogado.
Batochio também afirma que o ex-assessor Rogério Buratti fez a denúncia para se salvar: "Disseram a ele: você pode sair daqui amanhã, basta que diga isso e aquilo. E ele falou." Sobre o caso do caseiro Nildo, o advogado afirma que a carta do ex-presidente da instituição Jorge Mattoso exime Palocci.