O advogado Denivaldo Barni, defensor de Suzane von Richthofen e procurador da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), disse estar "inconformado com as insinuações lançadas contra sua pessoa", que o envolvem em supostas contas da família da jovem na Suíça.

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Ele será ouvido na sexta-feira pelo Ministério Publico Estadual (MPE) em ação que investiga denúncia sobre existência de duas contas em nome de Manfred, Marísia e Suzane von Richthofen no Discount Bank and Trust Company (DBTC), hoje Union Bancaire Privee. Há suspeita de que o dinheiro dessas contas tenha sido desviado de obras do Rodoanel Mario Covas.

O Ministério Público Federal abriu duas investigações, uma criminal e outra civil, de improbidade administrativa. Barni considerou ‘injustas e ilegais’ as acusações de que faz a defesa de Suzane por estar interessado no inventário da família Richthofen. O advogado disse que já entrou em contato com o promotor Eduardo Rheingantz, que tentava notificá-lo sobre a audiência de sexta-feira, na Promotoria de Justiça e Cidadania. "Ele disse que já se declarava intimado, uma vez que soube da data do depoimento pela imprensa", explicou ontem o promotor.

Ha também pedido de explicação feito por Barni junto ao Tribunal de Justiça (TJ) contra os promotores Roberto Tardelli e Nadir de Campos Junior. Ele afirmou que ambos teriam extrapolado suas funções ao comentar em evento do Ministério Público as investigações sobre as contas na Suíça e teriam envolvido seu nome no caso indevidamente.

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