O advogado Sérgio Baptistella não acredita que o meia Piá poderá ser condenado como co-autor da morte do moto-taxista Vailton Rodrigues da Rocha, em julho de 1999, na cidade de Limeira, interior de São Paulo. O jogador, atualmente no São Raimundo-AM, aguarda o agendamento do julgamento, o que deve acontecer no máximo em dois anos. "É mais de 90% de chances de o Piá ser absolvido. Não há nenhuma prova de que ele participou do assassinato", afirmou.
O crime aconteceu depois de uma briga em um bar no Jardim São Paulo. Rui César Fernandes Paulino, primo do atleta, admite que efetuou os três disparos contra Rocha, mas alega que agiu em legítima defesa. Ele também irá a júri popular, mas responde o processo em liberdade.
Piá, de 32 anos, nega que seja o proprietário da arma e garante que o carro em que ela foi encontrada não vinha sendo usado por ele. "O Golf era do jogador, mas era utilizado pelo Paulino. O Piá estava em um outro veículo naquele dia", ressaltou o advogado.
No ano passado, o ex-meio-campista de Ponte Preta, Santos e Corinthians foi preso por não pagar pensão alimentícia à sua filha quando defendia o Santa Cruz. Em 1995, esteve detido por dirigir sem carteira de motorista e, dois anos mais tarde, acabou condenado a um ano de cadeia por porte ilegal de armas. Como era réu primário, a pena foi convertida em serviços à comunidade.