Advogada se contradiz ao falar de pagamento a técnico

A advogada Maria Cristina Rachado afirmou há pouco durante a acareação na CPI do Tráfico de Armas que o técnico de som Artur Vinícius Pilastre Silva, que prestava serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada, "não quis receber o dinheiro lá dentro [da loja onde foi copiado o CD]". O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) entendeu que a frase da advogada constitui uma confissão. "Se ele não quis receber o dinheiro lá dentro, fica claro que alguém lhe ofereceu dinheiro", disse o parlamentar. A advogada negou. "Eu não quis dizer isso."

Maria Cristina e o advogado Sérgio Weslei da Cunha, que acabou sendo preso hoje pela CPI por desacato, negam ter pago qualquer quantia para que Silva lhes entregasse CD com gravação do áudio de uma reunião sigilosa da CPI. Silva alega ter recebido R$ 200 dos advogados, que correspondia a "um cafezinho" que Cunha teria lhe oferecido pelo serviço. O advogado, na versão de Silva, teria prometido um pagamento suplementar. "Vou falar com os meninos para te mandar algo", relatou Silva.

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