O delegado Wanir José Silveira Júnior, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Franca, na região de Ribeirão Preto, concluiu inquérito que investiga a advogada Adriana Telini Pedro, indiciada por formação de quadrilha e ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). No encerramento do inquérito, Silveira Júnior pediu as prisões preventivas de Adriana e de outros três homens – dois deles estão presos, um em Franca e outro em Valparaíso, além de outro que está em liberdade.
O delegado alega que a participação de Adriana em atos criminosos foi confirmada por gravações telefônicas autorizadas pela Justiça. Nas conversas, ela informava os criminosos sobre alguns de seus clientes, que poderiam ser assaltados, pois portavam certas quantias de dinheiro. O inquérito foi encaminhado à 3ª Vara Criminal e caberá ao juiz Luiz Pinheiro Sampaio analisar o caso. O promotor Ivan Nascimento de Castro terá que dar o seu parecer sobre o inquérito. Não existe um prazo definido para isso.
Adriana Telini Pedro ainda tem contra si outra investigação por associação ao tráfico, em inquérito aberto na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise). Gravações telefônicas demonstram que ela tentou ajudar a filha de um presidiário a localizar uma porção de maconha. O delegado da Dise, Benedito Carlos Quiodeto, ouvirá pelo menos cinco pessoas nesse inquérito.
