A advogada Adriana Telini Pedro, de Franca, na região de Ribeirão Preto, indiciada por formação de quadrilha por ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), também está sendo investigada por associação ao tráfico de drogas. O segundo inquérito foi aberto na semana passada, após gravações telefônicas autorizadas pela Justiça, que demonstram que ela tentou ajudar a filha de um presidiário a localizar uma porção de maconha. A gravação é do ano passado. Os dois inquéritos têm como base as gravações telefônicas.

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Conforme as conversas gravadas, Adriana atendeu Andreza, a filha de José Aparecido de Lima, o Zezinho, preso por tráfico. Ela tentava localizar a droga, que tinha sido enterrada antes da prisão do pai. Adriana passou a localização, mas a droga não foi encontrada e a polícia não teve como fazer a prisão em flagrante. A intimação da advogada deverá ocorrer nos próximos dias.

Pelo menos cinco pessoas, incluindo presos, deverão ser ouvidas pelo delegado Benedito Carlos Quiodeto, da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (Dise). O outro inquérito é presidido pelo delegado Wanir José da Silveira Júnior, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Silveira Júnior disse que deverá encerrar o inquérito até a próxima semana. Adriana já foi indiciada por formação de quadrilha. Ela passou informações a um presidiário, líder do PCC na região, para assaltar dois clientes seus, mas a tática fracassou.

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